• 26 de abril de 2024

SIM, A VACINA FUNCIONA!

 SIM, A VACINA FUNCIONA!

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O Sindicomerciários Caxias tem defendido A MAIOR RAPIDEZ POSSÍVEL na chegada da vacina e que ela esteja disponível a todos, com prioridade para quem está na linha de frente – entre esses trabalhadores estão os comerciários e as comerciárias. No próximo domingo, segundo a imprensa, a ANVISA poderá liberar duas vacinas, a chamada de OXFORD, da FIOCRUZ e a CORONAVAC, que é produzida pelo Instituto Butantan.

Tem dúvidas sobre a CoronaVac?

A vacina do Instituto Butantan tem como eficácia geral do imunizante de 50,38%, quer dizer que reduz pela metade as chances de manifestação de sintomas do coronavírus. Isso é muito importante e positivo!

O que isso significa?

A CoronaVac reduz pela metade os adoecimentos por coronavírus em qualquer intensidade da doença.

Eficácia geral para sintoma muito leves, leves, moderados e graves: 50,4%

Eficácia em casos leves: 78%

Eficácia em casos moderados e graves: 100%

A taxa de 50,38% de eficácia geral é ruim?

Não. Apesar de a CoronaVac ter eficácia bem menor do que outras vacinas – a da Pfizer, por exemplo, chegou a 95%.

O patamar está acima do mínimo exigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de 50% na proteção geral.

O resultado é positivo porque a vacina tem potencial de reduzir pela metade as buscas de pacientes com quadro leve de coronavírus por postos de saúde e diminuir em 100% as chances de quadro moderado ou grave da doença, o que implica muito menos mortes e procura por hospitais.

Com a Coronavac é possível acabar com a pandemia e principalmente com a sobrecarga do sistema de saúde. Essa é uma doença que ocupa de um terço a um quarto dos leitos hospitalares. Em nenhuma doença até este momento se viu isso.

Qual a vantagem da CoronaVac frente a outras vacinas?

A vacina do Butantan tem a seu favor, assim como a vacina de Oxford, a facilidade na logística de distribuição: não é preciso um ultracongelador para o armazenamento. Basta usar os mesmo equipamentos de todos os anos para a vacinação dos brasileiros contra qualquer doença.

Além disso, analistas destacam que o Brasil não tem nenhuma vacina, então, uma imunização que reduza pela metade a chance de adoecer já é uma grande conquista em termos de saúde pública.

Por que a eficácia da CoronaVac foi menor?

Uma possível explicação, dada por Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, é de que o estudo analisou profissionais da saúde, que estão em maior risco de exposição. Assim, no fim do estudo, mais pessoas foram contaminadas e, por consequência, a eficácia geral da CoronaVac foi menor.

Quais foram os efeitos adversos?

A CoronaVac é considerada uma vacina extremamente segura. Não houve registro de efeitos adversos graves, e apenas 0,3% dos vacinados tiveram reação alérgica. Dos efeitos leves, o mais comum foi dor no local da injeção, mas também foram registrados dor de cabeça, fadiga e dor muscular.

Como será a vacinação?

De acordo com as contas do Ministério da Saúde, serão 73 milhões de brasileiros imunizados ainda no primeiro semestre de 2021, com as vacinas CoronaVac e a de Oxford.

Os grupos prioritários definidos pelo governo federal são a população indígena, idosos que se encontram em instituições de longa permanência e profissionais da saúde que estão trabalhando no combate ao coronavírus.

Estão contratualizadas 354 milhões de doses para 2021. São 254 milhões de doses pela Fiocruz e 100 milhões de doses pelo Butantan – além de outros 42,5 milhões de doses previstos em um consórcio internacional para um próximo período.

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#todoscuidamdetodos

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