• 27 de abril de 2024

EMPRESÁRIOS DO SETOR LOJISTA SE MANTÉM INTRANSIGENTES E EMPERRAM NEGOCIAÇÃO SALARIAL

 EMPRESÁRIOS DO SETOR LOJISTA SE MANTÉM INTRANSIGENTES E EMPERRAM NEGOCIAÇÃO SALARIAL

A intransigência dos empresários do setor lojista de Caxias do Sul e região segue emperrando a negociação salarial da categoria comerciária. Em reunião ocorrida na manhã desta segunda-feira, 19, a segunda da campanha salarial, os patrões lojistas mantiveram sua posição de arrochar os salários com índice abaixo da inflação e continuam ameaçando com retirada de direitos, como nos fazerem trabalhar três domingos para folgar em um e acabar com auxílio-creche, quebra de caixa e até o auxílio-funeral.

Já o Sindicomerciários Caxias manifestou a disposição por avançar na negociação. “Queremos que se chegue a um acordo, desde que seja sem perdas em direitos e que o índice de reajuste seja justo”, disse o presidente do Sindicomerciários, Nilvo Riboldi Filho. O Sindicomerciários está reivindicando 11% de reajuste nos salários, pisos e demais direitos. A inflação no período ficou em 9,22%.

FALTA SENSIBILIDADE AOS PATRÕES LOJISTAS

A vice-presidente do Sindicomerciários Ivanir Perrone, lamentou a postura patronal que não reconhece o empenho da categoria que, em plena pandemia, dedicou-se pela manutenção do funcionamento do comércio e o abastecimento da população, mesmo colocando sua vida e saúde em risco. “Lamentamos a falta de sensibilidade dos empresários que seguem com ameaças de retirar direitos. Até o auxílio-funeral, algo que deveria ser ampliado por causa da pandemia! Outra posição que merece nosso repúdio é falarem em retirar o auxílio-creche, que é decisivo para que as mães possam trabalhar pois estamos falando de uma categoria cuja maioria é feminina”.

INDIGNAÇÃO TOMA CONTA DA CATEGORIA

A posição dos empresários lojistas têm gerado grande indignação no meio da categoria comerciária que não aceita as ameaças injustas de retirada de direitos e o não reconhecimento nos salários.

Os comerciários e as comerciárias vem perdendo poder de compra devido a alta da inflação que os patrões já repassaram nos preços, mas que se negam a corrigir nos salários de seus funcionários.

Comerciários

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