• 25 de abril de 2024

Preços de alimentos têm a maior alta em seis anos e inflação de fevereiro dispara

 Preços de alimentos têm a maior alta em seis anos e inflação de fevereiro dispara

Com os resultados divulgados pelo IBGE, IPCA-15 acumulado em 12 meses se aproxima dos 11%

Com alta de 0,99%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve a maior taxa para fevereiro desde 2016, segundo o IBGE. Agora, o indicador apontado como “prévia” da inflação oficial soma 1,58% no ano e atinge 10,76% em 12 meses.

De acordo com o instituto, que divulgou os resultados na manhã desta quarta-feira (23), oito dos nove grupos tiveram alta neste mês. A exceção foi Saúde e Cuidados Pessoais, com variação de -0,02%. Caíram os preços médios de planos de saúde (-0,69%) e itens de higiene pessoal (-0,16%), enquanto aumentaram os de produtos farmacêuticos (0,65%).

Alimentos mais caros

Com alta de 1,20%, o grupo Alimentação e Bebidas respondeu por 0,25 ponto percentual no resultado geral do mês. O IBGE destaca aumentos de produtos como cenoura (49,31%), batata inglesa (20,15%), café moído (2,71%), frutas (1,75%) e carnes (1,11%). Por outro lado, caíram os preços do frango inteiro (-1,97%), arroz (-1,60%) e frango em pedaços (-1,31%).

Comer fora aumentou: 0,45%, ante 0,81% no mês anterior. O preço médio da refeição subiu 0,57% e o do lanche, 0,09%.

Em Caxias do Sul a alta acumulada da cesta básica é de 12,98%

O custo da cesta básica em Caxias do Sul aumentou 1,66% em janeiro e chegou a R$ 1.128,29 em janeiro. A alta significa R$ 18,40 na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES) da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

O custo da cesta básica em Caxias  aumentou R$ 129,67 em 12 meses,  alta acumulada de 12,98%. Os produtos de alimentação foram os que mais contribuíram para o aumento, caso do pão caseiro, do apresuntado, da erva para chimarrão, do alface e da carne bovina. No total, 28 itens aumentaram de preço. Por outro lado, 18 tiveram os preços médios reduzidos. Os que mais caíram foram: capeletti, xampu, arroz, detergente líquido e pêssegos em lata. Um produto permaneceu com o preço inalterado.

Nilvo Riboldi Filho, presidente do Sindicomerciários Caxias, destaca que o custo de vida na cidade e região é elevado, o que faz ainda mais necessária a luta sistemática pela valorização do trabalhador. “A crise política e econômica que estamos presenciando desde o golpe, seguido da retirada de direitos com as reformas do Trabalho e da Previdência, que causaram mais desemprego e a precarização do trabalho, foi agravada pelo descontrole e visão negacionista durante a pandemia, causando a perda do poder de compra do trabalhador. Precisamos reverter esse quadro!”.

Comerciários

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