• 11 de outubro de 2024

No 12º Congresso da FECOSUL, Adilson defende capacidade de mobilização e unidade entre as centrais para fazer a luta avançar

 No 12º Congresso da FECOSUL, Adilson defende capacidade de mobilização e unidade entre as centrais para fazer a luta avançar

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, participou do 12º Congresso da FECOSUL na manhã desta sexta-feira, 24, de forma virtual, devido a calamidade por que passa o estado do Rio Grande do Sul. Adilson iniciou a sua participação reconhecendo que o RS vive um momento que exige reconstrução e que “é preciso unir a nossa militância para enfrentar mais esse desafio”.

Em seguida fez análise da conjuntura internacional, marcada pela crise do neoliberalismo e pelas guerras, segundo ele. Defendeu o cessar fogo imediato nas guerras da Ucrânia e de Israel contra o povo palestino.

No Brasil, levantou preocupação em relação ao teto de gastos e as dificuldades que este impõe ao investimento público. Também chamou a atenção para a necessidade de o país se atualizar quanto à pesquisa, ciência e tecnologia. “Os investimentos nessas áreas ainda são insuficientes para nos tornarmos competitivos. O Brasil ainda segue muito limitado. Só vamos conseguir avançar em um projeto nacional de desenvolvimento se tivermos investimento”, asseverou.

Também demarcou a necessidade de se debater mais profundamente a questão climática e o desenvolvimento sustentável. “Os desafios contemporâneos do século 21 exigem ações para que o nosso país não fique para trás”. A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul também mostra essa necessidade, pontuou. Exige visão de desenvolvimento sustentável e grandes investimentos em infraestrutura.

Sobre a luta sindical e a sua sustentabilidade, Adilson lembrou dos movimentos orquestrados pelo mundo nos últimos anos que liquidaram com direitos e miraram na destruição dos sindicatos, como fora no Brasil, em 2017. Para ele, ainda há muito o que fazer no atual momento e que o governo Lula deveria ter mais protagonismo nesse sentido como, por exemplo, acabar com o trabalho intermitente através de um decreto.

“Nós vamos ter que brigar” pelo direito de o sindicato existir, disse, referindo-se ao direito de existir a contribuição sindical ou negocial aprovada em assembleia geral com direito à oposição.

Ele concluiu dizendo que o governo enfrenta ainda muitas dificuldades o que vem se demonstrando nas pesquisas de opinião, sobretudo porque as mudanças ainda não são sentidas me sua totalidade e houve uma elevação dos preços dos alimentos.

Para ele, o momento exige capacidade de mobilização e unidade entre as centrais.

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