• 10 de novembro de 2024

Greve Geral parou Caxias e mostrou indignação dos trabalhadores com reformas

 Greve Geral parou Caxias e mostrou indignação dos trabalhadores com reformas

A Greve Geral parou Caxias do Sul durante boa parte da última sexta-feira. Ao meio-dia, o movimento reuniu cerca de cinco mil pessoas na praça Dante Alighieri. Trabalhadores se juntaram a estudantes e tantas outras categorias de profissionais em coro uníssono contra as reformas trabalhista, da Previdência e terceirizações. No início da manhã foram realizadas assembleias em dezenas de empresas, entre elas Marcopolo, Ana Rech, Planalto e Fras-Le.

Lideranças de diferentes sindicatos trabalhistas e movimentos sociais discursaram por cerca de uma hora, inflamando a população. O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Caxias do Sul, Silvio Frasson, garante que as reformas não são a solução dos problemas do país. “Essas reformas não resolvem os problemas dos trabalhadores. Fiquem atentos, os políticos que votaram contra os trabalhadores voltarão para pedir o seu voto. Nós só temos uma bandeira para defender: a dos nossos direitos”, afirma.

Movimento partiu da madrugada nas empresas

Na metalúrgica Fras-le, um grupo de trabalhadoras terceirizadas conversava na porta da empresa, tentando alertar às colegas: “Essa é uma luta de mais de 100 anos. Não podemos deixar tudo o que foi conquistado ser retirado. Estou aqui não só por mim, estou aqui para garantir os direitos dos meus filhos e netos”,  falava uma delas.

Muitos trabalhadores permaneceram parados em frente à empresa. Outros foram em direção à praça para participar da mobilização. Na Marcopolo, os trabalhadores saíram em passeata, percorrendo 12,5 km até a concentração na praça. Durante o percurso, era feito o chamamento ao pedestres. Juntaram-se trabalhadores da empresa Guerra e, próximo ao Monumento ao Imigrante, foi a vez dos trabalhadores da Marcopolo Planalto. O grupo seguiu pela avenida  principal até o coração da cidade. A caminhada demonstrou a força da união e luta dos trabalhadores. “Somente a unidade será capaz de impedir esse retrocesso”, destacou o presidente.

Assessoria de Comunicação – Sindicomerciários Caxias

Comerciários

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