Governo reduz valor do auxílio emergencial para até R$ 150,00 e número de pessoas que vão receber. Saiba como vai funcionar
Após longa espera, trabalhadores desempregados e informais terão acesso novamente ao auxílio emergencial. Contudo, não será pago para todos e nem o valor será o mesmo. Determinado pelo Congresso Nacional no ano passado, o auxílio de R$ 600 foi reduzido pelo presidente Jair Bolsonaro, para R$ 350, sendo que a maioria dos trabalhadores receberão parcelas de apenas R$ 150 reais.
De acordo com os novos critérios, cerca de 45 milhões de brasileiros terão direito ao auxílio – em 2020, foram beneficiados quase 68 milhões de desempregados e informais. E quem vai receber terá que se virar para sobreviver com os valores irrisórios do auxílio que, este ano, ficarão entre R$ 150 e R$ 350 reais, em 4 parcelas. O benefício será limitado a uma pessoa por família.
Critérios de acesso ao novo auxílio
As parcelas serão pagas para quem já é cadastrado no programa, sem necessidade de requerer pelo aplicativo ou site da Caixa. Ou seja, quem recebeu o auxílio emergencial no ano passado já está cadastrado. Não serão aceitos novos pedidos.
Em 2021 o governo limitou o pagamento a uma pessoa por família. Por isso o número de beneficiários será menor do que em 2020. Os valores das parcelas também ficaram menores.
Apesar de o calendário oficial ainda não ter sido divulgado pelo Ministério da Cidadania e pela Caixa Econômica Federal, os pagamentos da primeira parcela devem ser feitos entre 16 e 30 de abril para os beneficiários do Programa Bolsa Família.
Quem tem direito
Terão direito ao auxílio, trabalhadores desempregados e informais que ganham por mês até meio salário mínimo (R$ 550) e cuja renda mensal familiar seja de até três salários mínimos (R$ 3.300), beneficiários que estão cadastrados em plataformas digitais da Caixa após a atualização do cadastro, beneficiários já estão inscritos no Cadastro Único e do Bolsa Família
Regras gerais do novo auxílio
• serão 4 parcelas nesta nova fase
• O benefício será limitado a uma pessoa por família
• ter mais de 18 anos
• apenas uma cota por família
• não ter vínculo formal de emprego
• não ter recebido mais de R$ 28.559,70 (rendimentos tributáveis) em 2019 ou não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 40.000,00 em 2019
• não possuir bens de valor maior do que R$ 300 mil
• não ter recebido benefícios previdenciários, assistenciais ou trabalhistas ou de qualquer outro programa federal de transferência de renda em 2020, além do Bolsa Família e do abono salarial.
Mães chefes de família monoparental recebem 4 x R$ 375,00. São cerca de 9,3 milhões de mães nesta condição que receberam no ano passado de R$ 1.200,00 na primeira fase do auxílio.
Calendário
Para receber o auxílio emergencial com depósito em Conta Social Digital, é necessário atualizar os dados do cadastro do aplicativo Caixa Tem. Porém, para atualizar, é necessário seguir o cronograma elaborado pela Caixa para evitar sobrecarga no sistema. O calendário foi feito de acordo com a data de nascimento dos beneficiários. Veja a tabela de atualização abaixo: