• 26 de abril de 2024

Cesta básica volta a subir em todas as capitais e consome 59% do salário mínimo

 Cesta básica volta a subir em todas as capitais e consome 59% do salário mínimo

Fernanda Cruz/Agência Brasil

Em função do aumento do custo de vida, Dieese calculou em R$ 6.394,76 o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas

Por Tiago Pereira, da RBA

Assim como no mês anterior, os preços da cesta básica voltaram a subir em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. As maiores altas, em março, foram registradas no Rio de Janeiro (7,65%), Curitiba (7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%). Em 12 meses, todas as capitais também tiveram aumento nos preços. São Paulo tem a cesta mais cara do país, cotada a R$ 761,19, com aumento de 6,36%. Entre os alimentos, o destaque ficou para o quilo do tomate, com alta de 57,73% em Curitiba, com elevação em outras 15 cidades.

Logo atrás da capital paulista, Rio de Janeiro (R$ 750,71), Florianópolis (R$ 745,47) e Porto Alegre (R$ 734,28) têm as cestas mais caras do país. Nas capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais, Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57) ficaram com os menores valores.

De março de 2022 a março deste ano, Campo Grande registrou a maior variação no preço da cesta básica, com alta de 29,44%, seguido por Aracaju, onde o aumento registrado foi de 11,99%.

Por produto

O tomate também teve altas expressivas em Campo Grande (51,74%), Rio de Janeiro (47,31%), Florianópolis (36,24%) e São Paulo (35,36%). Apenas Aracajú registrou queda, de -2,52%. De acordo com o Dieese, o menor volume de tomates ofertados, com a aproximação do final da safra de verão, provocou o aumento.

De março de 2022 a março deste ano, Campo Grande registrou a maior variação no preço da cesta básica, com alta de 29,44%, seguido por Aracaju, onde o aumento registrado foi de 11,99%.

Por produto

O tomate também teve altas expressivas em Campo Grande (51,74%), Rio de Janeiro (47,31%), Florianópolis (36,24%) e São Paulo (35,36%). Apenas Aracajú registrou queda, de -2,52%. De acordo com o Dieese, o menor volume de tomates ofertados, com a aproximação do final da safra de verão, provocou o aumento.

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